Março Lilás: saiba como se prevenir contra o câncer de colo de útero

O terceiro mês do ano é dedicado à conscientização das mulheres sobre a importância de fazer o exame de prevenção ao colo de útero. Por isso, surgiu a campanha Março Lilás, dentro do mês da mulher.  A doença é a quarta maior causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Dados da instituição mostram que em 2018, foram mais de 16 mil novos casos da doença no país. Por isso, reforça-se a necessidade de  tomar a vacina, que protege contra os vírus, e realizar o exame de Papanicolau (ou colpocitologia oncológica) anualmente. Esse exame faz a coleta das células da região do colo uterino para identificar infecções vaginais ou sexualmente transmissíveis e, principalmente, alguma lesão precursora de câncer de colo uterino. O médico oncologista do IHOC / Grupo Oncoclínicas, Elge Werneck, alerta para a importância de manter seus exames em dia, principalmente os ginecológicos, para prevenção e controle da doença. “Países desenvolvidos, com uma saúde pública estruturada, tem baixa incidência da doença. O câncer de colo de útero está diretamente ligado a falta de um controle anual da saúde que, para as mulheres, acontece na visita ao ginecologista”, afirma o médico. 

Sintomas

O câncer de colo de útero é, na maior parte das vezes, assintomático. Podem sugerir verrugas genitais e coceiras. 

Campanha

Não se sabe ao certo a origem da campanha Março Lilás, mas acredita-se que, por conter o dia da mulher (8 de março), tornou-se a época ideal para alertar sobre os riscos de uma das doenças responsáveis por tantas mortes anualmente. A escolha da cor lilás, de acordo com o site Saúde DF, está ligada ao movimento sufragista (de direito ao voto), que aconteceu na Inglaterra em 1908. Na época, as manifestantes optaram pelas cores lilás, branco e verde como símbolos da campanha. 

Vacina

As vacinas são preventivas, tendo como objetivo evitar a infecção pelos tipos de HPV nelas contidos. A imunização quadrivalente previne lesões genitais pré-cancerosas de colo do útero, vulva e vagina e câncer do colo do útero em mulheres e verrugas genitais em mulheres e homens, relacionados ao HPV 6, 11, 16 e 18. Já a bivalente está aprovada para prevenção de lesões genitais pré-cancerosas do colo do útero e câncer do colo do útero em mulheres, relacionados ao HPV 16 e 18. De acordo com o registro na Anvisa, a vacina quadrivalente é aprovada para mulheres entre 9 a 45 anos e homens entre 9 e 26 anos, e a vacina bivalente para mulheres entre 10 e 25 anos.  Ambas as vacinas possuem maior indicação para meninas e meninos que ainda não iniciaram a vida sexual, uma vez que apresentam maior eficácia na proteção de indivíduos não expostos aos tipos virais presentes nas vacinas.

5 aplicativos para os idosos

Com 62 anos, a aposentada Sonia Maria Stanczyk  começou a mexer no celular aos poucos, meio que por obrigação. “Fui vendo que não dava para ficar para trás. Era necessário me atualizar para manter contato com os filhos e netos”, explica. No começo, só o Whatsapp. Depois, ela foi baixando apps para jogos e outras funcionalidades, sendo o preferido o jogo de caça palavras. “Se você tiver cuidado, dá para mexer em tudo”, explica.  Sonia faz parte das estatísticas: o Brasil não para de envelhecer. De acordo com o IBGE, o país possui 28 milhões de idosos, cerca de 13% da população total. E a população com idade superior a 60 anos, graças à inclusão digital, tem se tornado mais ativa. 

Por isso, a Paraná Luto fez uma seleção com 5 apps para idosos:

Rádio Saudade O app Rádio Saudade é para o idoso que adora falar “as músicas do meu tempo”. Nele, será possível encontrar canções dos anos 50, 60, 70 e dos mais diferentes ritmos e gêneros. iDosos Esse app é para quem está entrando na vida digital: são tutoriais interativos que explicam as funções básicas de um smartphone e conta com narrações em áudio e vários passo a passo para ajudar a pessoa a mexer em um aparelho de celular.  Idoso ativo Para motivar o idoso a se manter ativo, esse app concentra diversas atividades elaboradas por fisioterapautas com foco em membros inferiores, postura, equilíbrio e marcha. É para lembrar a se exercitar no dia a dia e não ficar parado! Mas, lembre-se: conte sempre com a orientação médica. LastPass Na categoria assistente do dia a dia, esse app ajuda o idosos a lembrar os logins e senhas da vida digital. Só é necessário lembrar da chave-mestre, que abre o aplicativo. Caça Palavras Conta com cinco níveis de dificuldades: fácil, normal, difícil, grande e enorme. Ideal para distrair e passar o tempo, além de exercitar o cérebro.  

Projeto da UFPR atende pessoas que perderam entes queridos para a covid-19

O curso de Psicologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) realiza, de forma inédita e gratuita, o projeto “Luto: Vivências e Possibilidades”, que atende enlutados pela covid-19. O atendimento é feito para pessoas que perderam entes queridos para a doença e é realizado em parceria com o grupo Amigos Solidários na Dor do Luto (ASDL).  A ideia foi construída como uma pesquisa-ação e o objetivo é produzir conhecimento sobre o impacto da pandemia na experiência de enlutamento das pessoas. Em fevereiro foram formados dois grupos de atendimento e, em março, serão mais dois, com uma média de oito participantes cada um. Os encontros são semanais, virtuais, e o processo dura seis semanas.  A professora Joannelise de Lucas Freitas, coordenadora do projeto, explica que o primeiro passo do trabalho com o luto é construir um espaço de expressão, sem cobranças ou julgamentos. “O segundo é construir um espaço de vínculos e trocas, onde o apoio mútuo possa facilitar a compreensão e a travessia desse momento tão difícil, o que se torna especialmente relevante em um momento onde o apoio social é precarizado pelo próprio cumprimento das medidas sanitárias de distanciamento. E, finalmente, transmitir às pessoas participantes a oportunidade de conhecer um pouco melhor o que é o luto, desmistificando essa experiência e despatologizando a perda de entes queridos”, detalha. 

Cartilha

O curso também criou uma cartilha especial “Como ajudar alguém em luto”, para auxiliar no processo. A publicação reúne a definição de luto, dicas para ajudar a superar o momento, e como identificar quando é necessário procurar ajuda. O documento pode ser baixado aqui, de forma gratuita. 

Inscrições

As inscrições são realizadas por meio de formulário disponibilizado nas redes sociais do projeto. A expectativa é que em maio seja aberta uma nova turma.  

Paraná Luto explica: como e quando fazer o inventário

Quando um ente querido morre, é preciso viver o luto e, logo depois, dar início a uma série de burocracias, para realizar o inventário dos bens. A advogada Thaís Precoma Guimarães, especialista em direito de família e das sucessões, explica que é necessário começar logo o processo para resolver todas as pendências deixadas pela pessoa que morreu. “O inventário vai regularizar os débitos do falecido que estejam em aberto, bem como transferir legalmente os bens para quem tem direito”, detalha. Ou seja: as dívidas não morrem com a pessoa que faleceu, e a transferência de bens e imóveis não é feita de forma automática. Por isso é importante saber como e quando fazer o inventário.  Antes de abrir o inventário, também é preciso verificar a existência de um testamento deixado em vida pelo falecido. Uma pessoa pode decidir o destino de até 50% de seu patrimônio, a parte disponível. A outra metade, parte legítima, deve ficar obrigatoriamente com os herdeiros necessários. >> Leia também: Por que fazer um testamento? O cálculo do quinhão de cada um depende de muitos fatores, determinado pela prevalência de sucessão, bem como o regime de bens que a pessoa era casada. Pelo Código Civil, há prioridade para os descendentes (filhos ou netos); o cônjuge sobrevivente e, por último, os ascendentes (pais ou avós).  Caso não haja herdeiros necessários, entram em cena os colaterais: irmãos, sobrinhos, tio e primos, de diferentes graus (com a limitação até o quarto grau).  Mas, como e quando fazer o inventário? É necessário dar início ao processo até 60 dias corridos após a morte da pessoa, caso contrário podem ser aplicadas multas, que variam de estado para estado. Há diferentes tipos de inventário, sendo que em todos eles é necessário contar com a consultoria de um advogado. Uma pessoa da família é nomeada como inventariante, que recebe o poder de ir nos órgãos e instituições bancárias apurar o patrimônio  e as dívidas deixadas.    Os herdeiros nunca arcarão diretamente com as dívidas deixadas pelo falecido, pois as dívidas serão quitadas nos limites da herança deixada. Ou seja, caso as dívidas sejam superiores ao patrimônio, os herdeiros não arcarão com a diferença. Se forem inferiores, primeiro são quitados os débitos e o patrimônio remanescente será dividido entre os herdeiros.   

Saiba o que fazer com os perfis nas redes sociais após a morte de um ente querido

Uma pesquisa divulgada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, estima que em 2069 haverá mais perfis de pessoas mortas do que vivas no Facebook. Por isso, é importante saber o que fazer com as contas nas redes sociais após a morte de um ente querido. Atualmente, empresas como Facebook contam com a opção de escolher um “contato herdeiro”, em que é possível designar um amigo ou membro da família como responsável pela conta em caso de morte, e transformar a conta em memorial virtual. Esse planejamento é feito antes, em vida, pelo dono do perfil. A consultora digital Fernanda Musardo afirma que, embora seja uma situação muito delicada, é preciso que alguém decida o que fazer com a vida virtual da pessoa e que a opção de transformar em memorial acaba sendo uma ótima saída. “Toda aquela vida virtual fica registrada e perdura, então acaba sendo acolhedor e uma forma de eternizar aquela pessoa também no ambiente digital”, afirma. Por isso, a  maioria dos canais hoje oferece que o perfil da pessoa seja transformado em memorial. “É como se você estivesse informado à plataforma que a pessoa faleceu, transformando então, aquele perfil em memorial”, explica.   Como fazer É necessário que a pessoa coloque, ainda em vida, amigos ou familiares como “contatos herdeiros”. Assim, ela terá autonomia para transformar a conta em memorial após a morte. É só ir em configurações de conta > configurações de transformação em memorial > editar > seu contato herdeiro. O que o contato herdeiro poderá fazer com a conta:  
  • Escrever uma publicação fixada no seu perfil (por exemplo, para compartilhar uma mensagem final em seu nome ou fornecer informações sobre o funeral).
  • Ver publicações, mesmo que você tenha configurado sua privacidade como Somente eu.
  • Decidir quem pode ver e publicar homenagens, se a conta transformada em memorial tiver uma área para isso.
  • Excluir publicações de homenagens.
  • Alterar quem pode ver as publicações em que você está marcado.
  • Remover suas marcações publicadas por outra pessoa.
  • Responder a novas solicitações de amizade (por exemplo, amigos de longa data ou membros da família que ainda não estavam no Facebook).
  • Atualizar a foto do perfil e a foto da capa.
  • Solicitar a remoção da conta.
  • Caso tenha ativado a análise da linha do tempo, o contato herdeiro poderá desativar a exigência de análise de publicações e de marcações antes que elas apareçam na seção de homenagens.
  • Baixar uma cópia do que você compartilhou no Facebook.
  Não é possível:
  • Entrar em sua conta.
  • Ler suas mensagens.
  • Remover amigos ou fazer novas solicitações de amizade.
Nessa mesma área é possível solicitar que a conta seja excluída após a sua morte.

PLANOS FUNERAL + CREMAÇÃO

PLANOS FUNERAL + CREMAÇÃO

Inclui o Funeral

Funeral é um ato, religioso ou não, adotado para a despedida de um ente querido logo após seu falecimento.

Inclui a Cremação

Inclui o Sepultamento

Se refere ao ato de posicionar a urna dentro de um Jazigo (sepultura) – local desenvolvido, de tamanho diversos, para acomodar o corpo e dedicar as últimas homenagens.

I – EXUMAÇÃO: remoção dos restos mortais de um indivíduo do local onde ele foi sepultado para transladar para outro local, ou outra cidade. Em muitos casos, essa remoção precisa ter o consentimento da família ou ocorrer sob autorização judicial. O tempo para que isso aconteça deverá respeitar o espaço decidido por lei de, no mínimo, 3 (três) anos após o sepultamento.

II – EXUMAÇÃO APTA: quando os restos mortais são apenas ossos. Assim, no caso da família querer transferir os ossos para outro local, ela pode necessitar de transporte, ou faze-lo em seu carro próprio.

III – EXUMAÇÃO INAPTA: quando os restos mortais ainda passaram por total decomposição. Caso necessite levar para outro local, deverá ser contratada uma empresa especializada (funerária).

Inclui a Cremação

PLANO 3 EM 1 – FUNERAL + SEPULTAMENTO + CREMAÇÃO

PLANO 3 EM 1 – FUNERAL + SEPULTAMENTO + CREMAÇÃO

Inclui o Funeral

Funeral é um ato, religioso ou não, adotado para a despedida de um ente querido logo após seu falecimento.

Inclui a Cremação

Inclui o Sepultamento

Se refere ao ato de posicionar a urna dentro de um Jazigo (sepultura) – local desenvolvido, de tamanho diversos, para acomodar o corpo e dedicar as últimas homenagens.

I – EXUMAÇÃO: remoção dos restos mortais de um indivíduo do local onde ele foi sepultado para transladar para outro local, ou outra cidade. Em muitos casos, essa remoção precisa ter o consentimento da família ou ocorrer sob autorização judicial. O tempo para que isso aconteça deverá respeitar o espaço decidido por lei de, no mínimo, 3 (três) anos após o sepultamento.

II – EXUMAÇÃO APTA: quando os restos mortais são apenas ossos. Assim, no caso da família querer transferir os ossos para outro local, ela pode necessitar de transporte, ou faze-lo em seu carro próprio.

III – EXUMAÇÃO INAPTA: quando os restos mortais ainda passaram por total decomposição. Caso necessite levar para outro local, deverá ser contratada uma empresa especializada (funerária).

Inclui a Cremação