Setembro Amarelo: como lidar com o luto de um suicídio?

O suicídio não é algo isolado. Afeta a vida de todos que estavam ao redor da pessoa, seja família, amigos, colegas de trabalho, entre outros.   Muitos podem não entender o que levou a pessoa a tomar essa decisão, mas infelizmente precisam lidar com a dor da perda e seguir a vida.   Como encarar uma situação tão difícil? É o que vamos abordar neste post.

Setembro Amarelo e sua importância

O Setembro Amarelo é uma campanha de prevenção ao suicídio, criada no Brasil em 2015, que busca conscientizar as pessoas sobre o tema e encontrar maneiras de preveni-lo. Infelizmente, a questão é um problema de saúde pública. De acordo com a OMS, a cada 40 segundos alguém comete suicídio no planeta.   Nem sempre os sinais são claros, o que dificulta a ajuda prévia a um amigo ou parente que esteja pensando em tirar a própria vida.   As causas do suicídio são variadas e podem ser desde transtornos mentais como depressão, dependência química e esquizofrenia, até reações a situações como fim de relacionamento, abusos, crises financeiras, episódios de discriminação, entre outros. Se perceber algumas mudanças de comportamento em alguém próximo, como desinteresse, isolamento e descuido da aparência, apenas para citar alguns, procure oferecer ajuda. Ouvir essa pessoa pode ser essencial, mas tente não emitir julgamentos ou opiniões. Você também pode orientá-la a buscar apoio profissional.

Como lidar com o luto

Ter uma pessoa próxima que cometeu suicídio é algo extremamente difícil. Não raro, surgem questionamentos sobre o que poderia ter sido feito para evitar o acontecimento. Sentimentos como a tristeza, indignação, culpa, abandono, rejeição e impotência são comuns entre os enlutados.   Não há uma resposta clara para as indagações de amigos e parentes de pessoas que cometeram suicídio, nem mesmo um padrão que possa ser seguido. Lembre-se que se trata de um processo de cura que pode ser demorado, portanto, dê tempo a você mesmo para digerir e aceitar o que aconteceu, sem se responsabilizar pelo fato.   Procure manter os cuidados com alimentação, saúde e sono, elementos importantes para a regulação do humor e para enfrentar essa fase.

Uma cartilha que pode ajudar

Lidar com isso não é tarefa fácil. Sabendo disso, a enfermeira Kelly Vedana, responsável pelo Centro de Educação em Prevenção e Prevenção do Suicídio da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, criou em parceria com os colegas a cartilha Lidando com o Luto por Suicídio, que pode ser obtida gratuitamente no Facebook. As orientações disponibilizadas no documento podem apoiar os enlutados a lidar melhor com o processo e na cicatrização das feridas da perda.   E não tenha medo de pedir ajuda. Terapeutas, psicólogos e psiquiatras podem auxiliar muito nessa fase, além de pessoas que tenham passado pelo mesmo problema, oferecendo empatia e acolhimento.   O suicídio é um tabu e pouco discutido. A campanha Setembro Amarelo procura desmistificar um pouco o tema, trazendo informações sobre uma questão que deve ser trazida à tona.   Se infelizmente, você perdeu alguém amado para o suicídio, procure se cuidar e não se culpe pelo que ocorreu.

4 perguntas frequentes sobre plano funeral

A despedida de um ente querido é, para a maioria das pessoas, um momento difícil de lidar. A situação pode complicar um pouco mais se for necessário tomar decisões importantes neste momento em que se está emocionalmente fragilizado. Nesse sentido, o plano funeral tem um papel fundamental, pois é uma forma segura e mais econômica de lidar com todas as questões que envolvem um caso de falecimento. Para te ajudar a entender um pouco mais sobre o assunto, reunimos quatro das principais perguntas que ouvimos sobre este tipo de serviço. Continue a leitura!  

1.    Por que ter um plano funeral

O funeral é um ato, religioso ou não, adotado para a despedida de um ente querido logo após seu falecimento. Ter um plano funeral significa uma forma de resguardar e proteger sua família, além de evitar surpresas com gastos e preocupações burocráticas no futuro. Com um plano funeral é possível ter mais economia, um atendimento completo e especializado à disposição, poder de escolha sobre os detalhes da cerimônia e a garantia de que tudo será feito da melhor maneira, dentro do que foi contratado.  

2.    O que cobre uma assistência funerária?

Um plano funerário pode cobrir diversos serviços essenciais ou opcionais no momento do falecimento. Dentre os principais serviços, estão: a opção de sepultamento ou cremação; preparação do corpo; urna mortuária, serviço de flores, remoção e translado do corpo e auxílio em questões burocráticas de documentação. Alguns diferenciais da Paraná Luto, por exemplo, podem ser incluídos no plano de acordo com sua necessidade:
  • Serviço de Tanatopraxia;
  • Serviço de Taxa de Sepultamento, entre outros;
  • Plano 3 em 1: funeral, sepultamento ou cremação.
Ao buscar contratar um plano funerário, você terá acesso à todas as coberturas disponíveis e escolher o que melhor se encaixa para deixar a família tranquila. Você pode conhecer todos os planos da Paraná Luto clicando aqui.  

3.    Como escolher o melhor plano

Para não errar na escolha, observar alguns detalhes é fundamental. Assim como qualquer serviço contrato, é preciso verificar todas as vantagens e diferenciais oferecidos em cada plano e, principalmente, a idoneidade da empresa. Como ela é vista no mercado? Há quanto tempo atua e qual é a experiência de outros clientes? No momento da contratação, verifique cuidadosamente o contrato e tudo o que o serviço engloba, incluindo as opções adicionais que por ventura venha a escolher. Como você já deve ter notado, existem inúmeras opções de planos funerários disponíveis no mercado. Por isso, busque por aquele que atenda as suas preferências e orçamento, pois contratar um plano funerário é algo que deve ser pensado e analisado com seriedade.  

Qual é o melhor momento para contratar um plano funeral?

Como falamos no início, um plano funeral é uma garantia de segurança e comodidade no caso do falecimento de um ente querido, que lhe permite viver o luto sem se preocupar com outras questões. Sendo assim, o melhor momento para contratar um plano funeral é o quanto antes.  Contratar um plano com antecedência trará mais tranquilidade, pois em uma emergência todas as coberturas já estarão válidas para serem utilizadas.   Ficou com alguma dúvida sobre planos funerários que não foi respondida aqui? Entre em contato conosco, será um prazer lhe ajudar. Aproveite para navegar em nosso site e conhecer todos os nossos serviços. Até breve!

Epitáfio: o que é e como escolher

Você sabe o que significa epitáfio? Segundo o dicionário, a origem da palavra é grega e se refere às frases escritas em placas de mármore ou metal que estão presentes nos túmulos das pessoas. É uma forma de homenagem final à pessoa que está sepultada naquele lugar. Antigamente, o epitáfio tinha a função de narrar atos heróicos do nobre, rei ou membro da corte. Com o passar do tempo, acabou se tornando conhecido por todas as classes sociais e as preferências foram por poemas, citações, agradecimentos, algum destaque na biografia do falecido, uma dedicatória, entre outros.  O escritor Nelson Rodrigues, por exemplo, conhecido pelo seu humor ácido e politicamente incorreto, escolheu pessoalmente a sua homenagem: “Aqui jaz Nelson Rodrigues, assassinado pelos imbecis de ambos os sexos.” Não há um levantamento oficial de quais são as frases mais utilizadas nas lápides, mas certamente frases bíblicas, trechos de músicas e poemas estão entre as escolhas preferidas para a homenagem tumular.  Escolha do epitáfio Em alguns casos, a pessoa deixa registrada a sua vontade antes de falecer. Como falamos, pode ser uma frase que ela goste, um poema ou até o trecho de uma música. Os entes queridos podem decidir qual frase irá acompanhar o túmulo também. Nesse sentido, é considerada a trajetória de vida da pessoa que faleceu, e seus gostos pessoais, suas escolhas religiosas e sua trajetória de vida.   Frases de epitáfio   “Os teus dias duram por todas as gerações!” (Salmos 102:24); “Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós”;   “Quando morreres, só levarás aquilo que tiveres dado”;   “Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus” (Mateus 5:08);   “Aqui jaz Fernando Sabino, que nasceu homem e morreu menino.” (Mário Quintana, escritor e poeta brasileiro);   “É uma honra para o gênero humano que tal homem tenha existido." (Isaac Newton, cientista e físico inglês);   “Foi poeta, sonhou e amou na vida." (Álvares de Azevedo, escritor brasileiro) "O tempo não pára..." (Cazuza, cantor famoso brasileiro) “Aqui jaz a mais linda flor, colhida antes do tempo pela Vontade Divina” (novela “Espelho da Vida”, da Globo) “Cada minuto que passa pode ser tudo que me resta para viver, mas eu desperdiço o tempo como se ele fosse infinito” (Elizabeth Jhin) “A vida continua e a morte é apenas uma viagem” (Ivani Ribeiro) 

Canal Angelini discute o processo de luto nos tempos da Covid

São mais de 550 mil pessoas mortas pela Covid no Brasil. Mais de 3,5 milhões no mundo. Em 2020, luto foi a palavra do ano no Brasil. As cerimônias de despedidas para as vítimas de covid-19 foram proibidas por um bom tempo, em função dos protocolos de prevenção da doença. Com isso, o ritual do processo do luto foi alterado de forma definitiva. Por isso, o Canal Angelini, da jornalista Cris Angelini, conversou com Ana Paula Reis, da PUC-RS, psicóloga clínica especialista em luto para entender como fazer o rito de despedida e vivenciar o luto nos tempos da covid-19. Ela começa a entrevista falando que passa pelo mesmo processo, com uma recente separação familiar, e conceitua a morte como ‘a finitude do custo do compromisso de amar’.

Como fazer o rito da perda e vivenciar o luto?

“Quando a gente ama, quer cuidar. A Covid não permite fazer companhia no hospital ou na UTI. A separação é imposta pelo vírus. Quando há morte de um ente, com Covid ou não, é preciso que amigos e familiares se façam presentes com orações, mensagens, flores e estarem abertos a ouvir, se oferecer para uma conversa”, explica a psicóloga. A sensação de amparo é essencial. “É muito difícil encarar que uma pessoa que se ama vira estatística. Não existe preparação para o fim pela Covid. Estamos num luto coletivo. A fé é uma ferramenta que ajuda a passar por esse período. Hoje valorizamos o tempo, a vida, as despedidas e a fé”. https://www.youtube.com/watch?v=rNWugA74k90 

5 sentimentos comuns no processo de luto

 
  1. Tristeza: é o sentimento mais comum, que aparece muitas vezes pelo choro. É comum também a pessoa sentir que será difícil rir de novo ou se alegrar.
  2. Saudade: a palavra que consta apenas no nosso idioma significa sentir falta de algo, desejar que o ente querido volte ou querer se encontrar com ele. Pode haver uma oscilação entre a saudade dolorida e outras vezes mais leve e doce.
  3. Raiva: sensação de frustração e injustiça e vontade de querer achar um responsável pela morte. Nesse estágio, é comum se revoltar contra o mundo, Deus ou contra si mesmo.
  4. Torpor: Às vezes a pessoa pode sentir um vazio ou não sentir nada. Essa ausência de sentimentos também é normal.
  5. Culpa e autocensura: aparece como um sentimento de não ter sido bom o suficiente, de desejar ter feito algo diferente ou mesmo ter evitado a morte do ente querido, às vezes, aparece como uma cobrança dura consigo mesmo.

Março Lilás: saiba como se prevenir contra o câncer de colo de útero

O terceiro mês do ano é dedicado à conscientização das mulheres sobre a importância de fazer o exame de prevenção ao colo de útero. Por isso, surgiu a campanha Março Lilás, dentro do mês da mulher.  A doença é a quarta maior causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Dados da instituição mostram que em 2018, foram mais de 16 mil novos casos da doença no país. Por isso, reforça-se a necessidade de  tomar a vacina, que protege contra os vírus, e realizar o exame de Papanicolau (ou colpocitologia oncológica) anualmente. Esse exame faz a coleta das células da região do colo uterino para identificar infecções vaginais ou sexualmente transmissíveis e, principalmente, alguma lesão precursora de câncer de colo uterino. O médico oncologista do IHOC / Grupo Oncoclínicas, Elge Werneck, alerta para a importância de manter seus exames em dia, principalmente os ginecológicos, para prevenção e controle da doença. “Países desenvolvidos, com uma saúde pública estruturada, tem baixa incidência da doença. O câncer de colo de útero está diretamente ligado a falta de um controle anual da saúde que, para as mulheres, acontece na visita ao ginecologista”, afirma o médico. 

Sintomas

O câncer de colo de útero é, na maior parte das vezes, assintomático. Podem sugerir verrugas genitais e coceiras. 

Campanha

Não se sabe ao certo a origem da campanha Março Lilás, mas acredita-se que, por conter o dia da mulher (8 de março), tornou-se a época ideal para alertar sobre os riscos de uma das doenças responsáveis por tantas mortes anualmente. A escolha da cor lilás, de acordo com o site Saúde DF, está ligada ao movimento sufragista (de direito ao voto), que aconteceu na Inglaterra em 1908. Na época, as manifestantes optaram pelas cores lilás, branco e verde como símbolos da campanha. 

Vacina

As vacinas são preventivas, tendo como objetivo evitar a infecção pelos tipos de HPV nelas contidos. A imunização quadrivalente previne lesões genitais pré-cancerosas de colo do útero, vulva e vagina e câncer do colo do útero em mulheres e verrugas genitais em mulheres e homens, relacionados ao HPV 6, 11, 16 e 18. Já a bivalente está aprovada para prevenção de lesões genitais pré-cancerosas do colo do útero e câncer do colo do útero em mulheres, relacionados ao HPV 16 e 18. De acordo com o registro na Anvisa, a vacina quadrivalente é aprovada para mulheres entre 9 a 45 anos e homens entre 9 e 26 anos, e a vacina bivalente para mulheres entre 10 e 25 anos.  Ambas as vacinas possuem maior indicação para meninas e meninos que ainda não iniciaram a vida sexual, uma vez que apresentam maior eficácia na proteção de indivíduos não expostos aos tipos virais presentes nas vacinas.

5 aplicativos para os idosos

Com 62 anos, a aposentada Sonia Maria Stanczyk  começou a mexer no celular aos poucos, meio que por obrigação. “Fui vendo que não dava para ficar para trás. Era necessário me atualizar para manter contato com os filhos e netos”, explica. No começo, só o Whatsapp. Depois, ela foi baixando apps para jogos e outras funcionalidades, sendo o preferido o jogo de caça palavras. “Se você tiver cuidado, dá para mexer em tudo”, explica.  Sonia faz parte das estatísticas: o Brasil não para de envelhecer. De acordo com o IBGE, o país possui 28 milhões de idosos, cerca de 13% da população total. E a população com idade superior a 60 anos, graças à inclusão digital, tem se tornado mais ativa. 

Por isso, a Paraná Luto fez uma seleção com 5 apps para idosos:

Rádio Saudade O app Rádio Saudade é para o idoso que adora falar “as músicas do meu tempo”. Nele, será possível encontrar canções dos anos 50, 60, 70 e dos mais diferentes ritmos e gêneros. iDosos Esse app é para quem está entrando na vida digital: são tutoriais interativos que explicam as funções básicas de um smartphone e conta com narrações em áudio e vários passo a passo para ajudar a pessoa a mexer em um aparelho de celular.  Idoso ativo Para motivar o idoso a se manter ativo, esse app concentra diversas atividades elaboradas por fisioterapautas com foco em membros inferiores, postura, equilíbrio e marcha. É para lembrar a se exercitar no dia a dia e não ficar parado! Mas, lembre-se: conte sempre com a orientação médica. LastPass Na categoria assistente do dia a dia, esse app ajuda o idosos a lembrar os logins e senhas da vida digital. Só é necessário lembrar da chave-mestre, que abre o aplicativo. Caça Palavras Conta com cinco níveis de dificuldades: fácil, normal, difícil, grande e enorme. Ideal para distrair e passar o tempo, além de exercitar o cérebro.  

Projeto da UFPR atende pessoas que perderam entes queridos para a covid-19

O curso de Psicologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) realiza, de forma inédita e gratuita, o projeto “Luto: Vivências e Possibilidades”, que atende enlutados pela covid-19. O atendimento é feito para pessoas que perderam entes queridos para a doença e é realizado em parceria com o grupo Amigos Solidários na Dor do Luto (ASDL).  A ideia foi construída como uma pesquisa-ação e o objetivo é produzir conhecimento sobre o impacto da pandemia na experiência de enlutamento das pessoas. Em fevereiro foram formados dois grupos de atendimento e, em março, serão mais dois, com uma média de oito participantes cada um. Os encontros são semanais, virtuais, e o processo dura seis semanas.  A professora Joannelise de Lucas Freitas, coordenadora do projeto, explica que o primeiro passo do trabalho com o luto é construir um espaço de expressão, sem cobranças ou julgamentos. “O segundo é construir um espaço de vínculos e trocas, onde o apoio mútuo possa facilitar a compreensão e a travessia desse momento tão difícil, o que se torna especialmente relevante em um momento onde o apoio social é precarizado pelo próprio cumprimento das medidas sanitárias de distanciamento. E, finalmente, transmitir às pessoas participantes a oportunidade de conhecer um pouco melhor o que é o luto, desmistificando essa experiência e despatologizando a perda de entes queridos”, detalha. 

Cartilha

O curso também criou uma cartilha especial “Como ajudar alguém em luto”, para auxiliar no processo. A publicação reúne a definição de luto, dicas para ajudar a superar o momento, e como identificar quando é necessário procurar ajuda. O documento pode ser baixado aqui, de forma gratuita. 

Inscrições

As inscrições são realizadas por meio de formulário disponibilizado nas redes sociais do projeto. A expectativa é que em maio seja aberta uma nova turma.  

Paraná Luto explica: como e quando fazer o inventário

Quando um ente querido morre, é preciso viver o luto e, logo depois, dar início a uma série de burocracias, para realizar o inventário dos bens. A advogada Thaís Precoma Guimarães, especialista em direito de família e das sucessões, explica que é necessário começar logo o processo para resolver todas as pendências deixadas pela pessoa que morreu. “O inventário vai regularizar os débitos do falecido que estejam em aberto, bem como transferir legalmente os bens para quem tem direito”, detalha. Ou seja: as dívidas não morrem com a pessoa que faleceu, e a transferência de bens e imóveis não é feita de forma automática. Por isso é importante saber como e quando fazer o inventário.  Antes de abrir o inventário, também é preciso verificar a existência de um testamento deixado em vida pelo falecido. Uma pessoa pode decidir o destino de até 50% de seu patrimônio, a parte disponível. A outra metade, parte legítima, deve ficar obrigatoriamente com os herdeiros necessários. >> Leia também: Por que fazer um testamento? O cálculo do quinhão de cada um depende de muitos fatores, determinado pela prevalência de sucessão, bem como o regime de bens que a pessoa era casada. Pelo Código Civil, há prioridade para os descendentes (filhos ou netos); o cônjuge sobrevivente e, por último, os ascendentes (pais ou avós).  Caso não haja herdeiros necessários, entram em cena os colaterais: irmãos, sobrinhos, tio e primos, de diferentes graus (com a limitação até o quarto grau).  Mas, como e quando fazer o inventário? É necessário dar início ao processo até 60 dias corridos após a morte da pessoa, caso contrário podem ser aplicadas multas, que variam de estado para estado. Há diferentes tipos de inventário, sendo que em todos eles é necessário contar com a consultoria de um advogado. Uma pessoa da família é nomeada como inventariante, que recebe o poder de ir nos órgãos e instituições bancárias apurar o patrimônio  e as dívidas deixadas.    Os herdeiros nunca arcarão diretamente com as dívidas deixadas pelo falecido, pois as dívidas serão quitadas nos limites da herança deixada. Ou seja, caso as dívidas sejam superiores ao patrimônio, os herdeiros não arcarão com a diferença. Se forem inferiores, primeiro são quitados os débitos e o patrimônio remanescente será dividido entre os herdeiros.   
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